Depois
de, num post anterior, termos dado a conhecer a história de Mário Loja,
jogador de grande potencial que terminou cedo demais a sua carreira,
chega-nos uma notícia em primeira mão de outro dos grandes talentos das
escolas de Arganil, falo de Jorge Santos ou Judas como preferirem.
Ao
que tudo indicava, as idas frequentes a Lisboa deste nosso amigo, não
se devem a questões universitárias como nós pensávamos e nos tinha sido
dito por ele mesmo.
O próprio revelou ao blog tudo por detrás destas viajens.
Há
muito que é conhecido o talento do Jorge pelos adeptos de futebol e
polo sub-aquático, poucos são aqueles que dominam a bola daquela
maneira, com aquela mestria. No entanto, como é do conhecimento geral,
Jorge nunca sentiu necessidade de ter um empresário, tentado sempre
alcançar os seus objectivos sozinho. Isto levou a que nunca tivesse a
oportunidade de singrar num chamado “Grande” do futebol ou mesmo
representar a sua selecção do coração.
Com o passar dos anos a sua raiva foi-se acumulando o que levou o Jorge a idealizar um plano para chegar ao topo do futebol.
As
estreitas relações criadas pelo Jorge com grandes barões do petróleo
num fórum sobre combustíveis Low-cost, foram a peça que faltava no
puzzle para iniciar o plano. Finalmente o capital desejado para começar a
dominar o mundo do futebol.
Os
rumores já tinham surgido, quando foram avistados vários anúncios com
pedidos de barrigas de aluguer, consideravelmente bem pagos e com a
maior descrição.
Temos
agora a confirmação que os rumores são reais, o Jorge iniciou um plano
para dominar o futebol que consiste em clonar-se a si mesmo de forma a
ter jogadores suficientes para formar uma equipa de si próprio.
Deixamos o relato do Jorge ao nosso blog:
“Este
já era um sonho antigo, tenho muitos anos de futebol e, ao longo dos
anos fui-me apercebendo de situações. Rapidamente percebi com tudo
funcionava, por um lado era uma brincadeira de padrinhos e afilhados,
por outro, pensei no universo e, constatei que não há nenhum jogador tão
bom como eu, pelo que decidi resolver eu mesmo a situação.
Arquitectei
este plano durante algum tempo, tempo esse que serviu para o
aperfeiçoar cada vez mais. Face à falta de fundos, tinha de trabalhar
noutros aspectos. Basicamente tinha de garantir que não falhasse.
O
ter tirado a carta de condução, ajudou bastante na realização deste
sonho visto que comecei a conduzir e a frequentar bombas de combustível
mais regularmente. Com a chegada dos combustiveis low-cost, comecei a
sentir necessidade de fazer experiências e discutir as mesmas com
especialistas do ramo automóvel. Registei-me em fóruns da especialidade e
fiz alguns contactos.
Após
algum tempo, cheguei ao contacto com alguns barões do combustível, numa
zona do fórum dedicada a essencialmente a corridas de caracóis em
câmera lenta.
O
contacto inicial foi cauteloso, não só da parte deles mas também da
minha. Afinal de contas esta é gente muito poderosa. A determinada
altura, conheci a filha de Dharr Dhul Fiqar, umas das figuras mais
poderosas do seu país. Às duas por três, estava a jogar bilhar e a comer
pistachos com figuras como Fariq Al de Badr, Samman Walliyullah ou
Yusuf Bashshar Ghassan!
À
medida que vi interesse, comecei a, digamos que integrá-los no
projecto. O interesse deles foi notório e foi uma questão de dias até
tudo de tratar.
O
nome da equipa ainda não foi decido, neste momento a principal
preocupação será gerar os meus próprios clones. Posso garantir que o
primeiro clone está para breve. Todos os clones irão ter a minha cara e
toda a minha classe e saber do futebol, no entanto diferentes estruturas
corporais e idades, seleccionadas de forma a garantir que quais queres
falhas fossem suprimidas. Note-se que tudo foi preparado de forma a
alcançar o sucesso a curto-prazo.
Não
posso fornecer informações sobre como é feito o investimento nem aquilo
por detrás do mesmo, a única coisa possível foi mesmo em sinal da minha
amizade e, mesmo porque gosto do blog e é a minha homepage, ter-vos
mostrado o projecto final de como será a equipa.”
Aqui no blog a equipa ficou sem reacção.